Mãe diz: Filho, tá na mesa, ‘mede’ a minha glicose
O pai que é o filho amorosamente obedece
- Vem preta, segura a minha mão! – e não só a mão ele segura
Ele carrega, embala e cuida de um coração, pequeno, parece frágil
Mas aguenta toneladas de mágoas – saídas de filhos que vão e voltam
O pai que é o filho amorosamente obedece
- Vem preta, segura a minha mão! – e não só a mão ele segura
Ele carrega, embala e cuida de um coração, pequeno, parece frágil
Mas aguenta toneladas de mágoas – saídas de filhos que vão e voltam
A Bandeira dos pais é amor, feita de um tecido alvo, cor
tranquila
Mas que serve como toalha para enxugar angústias que escorrem
Com gosto amargo e dolorido, talvez outrora fosse feito
De lâminas que machucam e tingem de vermelho pela intensidade
Que é o seu amor: corta, mas protege.
Mas que serve como toalha para enxugar angústias que escorrem
Com gosto amargo e dolorido, talvez outrora fosse feito
De lâminas que machucam e tingem de vermelho pela intensidade
Que é o seu amor: corta, mas protege.
- Preta, já tomou o seu remédio? – preocupadamente o
filho-pai pergunta
E assiste ao futebol, com a agonia quando o Vasco perde ou empata
- Que merda, esse time não tá jogando nada!- Mas volta-se para a esposa
Com a candura e o apego de um jovem casal, namoram, mas discutem
Mesmo de leve quando o volume do televisor excede
– Abaixa isso aí que eu to no telefone!
- Ô Bem, to preocupada com o horário, André já chegou? – E mais uma noite
Ela se prepara para dormir tarde. Quanta preocupação com os filhos já adultos!
Mas são só crianças – Ela diz com uma luz que chega a ofuscar quem está perto
- Não, mãe...isso é cuidado, o mesmo que nunca nos abandonou, nunca me deixou
Amor que só cresce...amor de pai, amor de mãe...
E assiste ao futebol, com a agonia quando o Vasco perde ou empata
- Que merda, esse time não tá jogando nada!- Mas volta-se para a esposa
Com a candura e o apego de um jovem casal, namoram, mas discutem
Mesmo de leve quando o volume do televisor excede
– Abaixa isso aí que eu to no telefone!
- Ô Bem, to preocupada com o horário, André já chegou? – E mais uma noite
Ela se prepara para dormir tarde. Quanta preocupação com os filhos já adultos!
Mas são só crianças – Ela diz com uma luz que chega a ofuscar quem está perto
- Não, mãe...isso é cuidado, o mesmo que nunca nos abandonou, nunca me deixou
Amor que só cresce...amor de pai, amor de mãe...